sexta-feira, 15 de maio de 2009

A Folga

Todos os atletas de alta competição estão sujeitos a diversas pressões, quer dentro da sua modalidade quer através de outros meios, como o marketing, etc. Nestes individuos que passam grande parte da juventude dedicando-se ao desporto, é dificil de imaginar a vida social e familiar dos mesmos. Para que a sua inserção no meio não seja exagerada, o que por vezes leva a desatinos e casos seguidamente, muito badalados na imprensa, é necessário que estes atletas tenham uma vida social, não só normal, como também estável, isto é: apesar da importância que o atleta desempenha na sociedade, nomeadamente, naqueles que o veêm como heróis, este mesmo atleta tem de ser sujeito a uma vida social activa (moderada, obviamente), que o permita encarar a vida e a profissão de outra forma, e é neste aspecto que a folga desempenha um papel importantissimo, uma vez que permite estabelecer um limite entre o profissionalismo e a vida pessoal. A folga pode ser um objecto da motivação, pode ser sinónimo de diversão e não necessariamente de descanso, é claro, que existe meio termo, e todos os profissionais o têm se saber estabelecer.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

A capacidade de gestão emocional

Qualquer treinador, de qualquer equipa, em qualquer modalidade, encontra em qualquer momento da época, em qualquer altura do jogo, em qualquer situação extra-competição, situações adversas, quer humanas, quer técnicas, quer emocionais.
Os problemas emocionais são sempre aqueles que mais dificuldades trazem ao treinador e ao balneário em si. Problemas de motivação, de incapacidade e até mesmo de carácter indivual familiar, entre outros, são os mais comuns. As situações de carácter emocional são sempre muito delicadas, e requerem um trabalho lento e gradual, para se posso ser gerido, não condicionando as capacidades do atleta. Em caso de situações colectivas, o treinador ou responsável pelos recursos humanos deve sempre ter em conta a natureza do problema, as condições do problema, e mais importante de tudo, antecipar as suas consequências e tentar evitá-las, isto é, por exemplo: Num problema de motivação o treinador deve tentar perceber de onde vem essa falta de motivação, se é pelos resultados obtidos, pelo seu próprio trabalho, etc. De seguida, deve constatar o que condicionou a natureza dessa falta de motivação e finalmente tentar perceber o que poderá acontecer caso a situação se mantenha. Para combater estas situações há que tentar, e isto depende de situação para situação, recorrer a factores que tenham sido prepoderantes, objectivos alcançados anteriormente, objectivos prestes a ser alcançados, e até em caso de maus momentos, ser realçado o orgulho, a força de vontade, que o treinador sabe que existe em cada atleta, para combater essa fase menos boa. Como tal, estará, muitas vezes, o balneário dependente do discurso do treinador, sendo dele o papel responsavél pela união entre jogadores, e sobretudo na coesão entre a capacidade técnica e táctica da equipa com a luta por determinados objectivos

A psicologia e o Desporto

A psicologia tem adoptado um papel signaficativo na sociedade moderna: è utilizada em diversas áreas, com diferentes objectivos, estudada de diversas formas. Mas o que é a Psicologia? A Psicologia é a "ciência" que estuda os processos mentais e o comportamento humano. A Psicologia não é um método certo, daí que ainda não seja designada uma ciência, uma vez que não se consegue estudar ou perceber os processos mentais, mas consegue ser analisada e muito bem interpretada através do comportamento.
O Desporto é um vasto meio com div
ersos objectivos, onde se insere a psicologia na perfeição. Recentemente, surgiu uma adaptação da Psicologia ao desporto, uma vez que o bem estar mental é uma das componentes indispensáveis ao conceito de Saúde, que é a mais importante condição na vida de um desportista. Assim, e numa tentativa de conciliar esse bem estar mental ao rendimento pessoal dos atletas, surgiu esta nova disciplina técnica, que é usada no apoio aos atletas, com o objectivo de fortalecer a estrutura mental do desportista, a gerir as emoções e na capacidade de combate a situações adversas. Estes foram os objectivos primários da Psicologia no desporto (entre outras).
Mas Psicologia e desporto não são compatíveis apenas nestas situações. Acredito (e estou a falar de uma opinião pessoal) que no treino desportivo, a psicologia pode ser introduzida para gerir e desenvolver a capacidade cognitiva dos atletas, e é sobretudo nesta opinião e na capacidade que a Psicologia tem de combater situações adversas, que se vão focalizar as minhas opiniões.